Saúde | 07/10/2011 | 06h50min
Espera por neurologista do SUS de Caxias é de seis meses
Demora para conseguir uma consulta, segundo secretária da saúde, ocorre por causa da falta de profissionais
Valquíria Vita | valquiria.vita@pioneiro.com
Todos aqueles que dependem de consultas especializadas em Caxias precisam entrar em uma fila de espera. No caso do atendimento com neurologistas, apenas é possível agendar consulta para daqui a seis meses.
— Há uma falta de profissionais no país inteiro. Em Caxias, três neurologistas atendem pelo SUS e estamos buscando a contratação de novos profissionais. A contratação está aberta, a dificuldade é preencher os cargos — diz a secretária da Saúde Maria do Rosário Antoniazzi.
A estudante Kethlin Vitória Souza Medeiros, 12 anos, não pode esperar tanto tempo por uma consulta. Diagnosticada com déficit de atenção, a menina precisa tomar três comprimidos de Ritalina por dia. O remédio apenas é adquirido com receita médica, prescrição que dura por um mês. Por isso, Kethlin necessita de acompanhamento mensal com neurologista.
A mãe, Beatriz Souza Vieira, 29, conta que as duas não precisavam enfrentar esse problema do SUS porque eram atendidas pelo Círculo Operário Caxiense. Com a mudança na lei da filantropia, o Círculo deixou de atender casos como o da menina. A mãe diz que não tem condições financeiras de pagar uma consulta particular, nem de comprar os remédios, cujas caixas resultam em um gasto de quase R$ 100 por mês.
— Eu não sei o que vamos fazer. Sem a Ritalina não dá — conta a mãe.
Além de ter de esperar seis meses pela próxima consulta para conseguir a receita do remédio, Kethlin passou três semanas sem Ritalina, que recebe no Centro Especializado em Saúde, por causa de uma falha de distribuição.
Materia tirado do pioneiro 07/10/11
Todos aqueles que dependem de consultas especializadas em Caxias precisam entrar em uma fila de espera. No caso do atendimento com neurologistas, apenas é possível agendar consulta para daqui a seis meses.
— Há uma falta de profissionais no país inteiro. Em Caxias, três neurologistas atendem pelo SUS e estamos buscando a contratação de novos profissionais. A contratação está aberta, a dificuldade é preencher os cargos — diz a secretária da Saúde Maria do Rosário Antoniazzi.
A estudante Kethlin Vitória Souza Medeiros, 12 anos, não pode esperar tanto tempo por uma consulta. Diagnosticada com déficit de atenção, a menina precisa tomar três comprimidos de Ritalina por dia. O remédio apenas é adquirido com receita médica, prescrição que dura por um mês. Por isso, Kethlin necessita de acompanhamento mensal com neurologista.
A mãe, Beatriz Souza Vieira, 29, conta que as duas não precisavam enfrentar esse problema do SUS porque eram atendidas pelo Círculo Operário Caxiense. Com a mudança na lei da filantropia, o Círculo deixou de atender casos como o da menina. A mãe diz que não tem condições financeiras de pagar uma consulta particular, nem de comprar os remédios, cujas caixas resultam em um gasto de quase R$ 100 por mês.
— Eu não sei o que vamos fazer. Sem a Ritalina não dá — conta a mãe.
Além de ter de esperar seis meses pela próxima consulta para conseguir a receita do remédio, Kethlin passou três semanas sem Ritalina, que recebe no Centro Especializado em Saúde, por causa de uma falha de distribuição.
Materia tirado do pioneiro 07/10/11
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